Já se nota a diferença ainda não actualizada nos documentos de divulgação turística; a lagoa amarelo/esverdeada em primeiro plano, e, ao fundo, a amarelo/azulada.
hehehehe! Pois é, estão cada vez mais amareladas. É uma pena. Essa das Carpas era mesmo verdade? Havia aquilo tudo lá? Se não são Lagostins são Carpas... :)
Eu não tenho a certeza (se aparecer o Rui Coutinho por aqui ele confirmará), mas os lagostins não existem em nenhuma destas duas lagoas. É numa outra, mais a sul e mais pequena, na serra devassa creio. São muitas as lagoas daquele maciço!
Já estive aí, a tirar fotografias, no longínquo ano de 1973. E, realmente, pelo menos nessa foto, as águas parecem-me mais amareladas. Que aconteceu? Fizeram muito xixi nas lagoas? Ou já é o expansionismo chinês a fazer das suas?
Algas António. Por causa dos adubos nas terras que os lavradores põe, com as chuvas, desce tudo para as lagoas e o resultado é este. Mas nã sei se estou muito correcta quanto ao que digo. Há-de aparecer algum micaelense por cá que lhe explique melhor. BFS!
Sim, Gado Bravo, tens razão... o problema é a falta de oxigenação que acaba por ocorrer devido ao excesso de algas (q aparecem normalmente devido ao excesso de adubos...), mas tb na lagoa das furnas existe(ia) esse problema e lembro-me de um ano em que ela aparecia completamente amarela... Mas, agora já não está assim, é possível a recuperação, se esta for atempada! (Eh lá, hoje afinal não estou laconica tb!)
Por outro lado, essa foto pode tb ter sido tirada depois de umas boas chuvadas que tenham arrastado "lixo" para a água e fosse apenas temporário! Prefiro esta hipótese, não?
Obrigada pela foto, adoro a minha terra!
PS- Quanto à pulseira, se quiseres é tua! Posso enviar-ta! Manda mail. bjs
Relativamente à pun halada no ambiente, acho curioso uma boa parte de distintos micaelenses dizerem que é bom não haver muito turismo porque eles (os turistas) estragam o ambiente...já ouvi esta tese científica até defendida pelos senhores da radio....só quem não quer ver é que acredita nisso...ando muito por candas dado ter um meio de transporte que é propício a isso e a sensação que eu tenho é que basta abrir uma e já uma enorme numero de turistas a despejar maquinas de lavar velhas, frigorificos, sacas de entulho e outros....tsss...é assim em todo o lado...em tempos uma associação ambientalista na Madeira chocou todos com um spot televisivo com alguem com cabeça de porco a consporcar a paisagem madeirense...mas o certo e que produziu (alguym) efeito,,,,às vezes os brandos costumes açoreanos não chegam para proteger o patrimonio fantastico que é a beleza da sua natureza.
PS. (salve seja) não vejam o que escrevi como uma critica destrtiva, mas sim como alguem que apesar de ter nascido na madeira tem sangue do açor e gosta muito de cá estar.
Dinorah, esta fui eu que a tirei há uns bons anitos. Tenho milharetes delas mas a maior parte no Faial. Vou ver se trago para cá brevemente para passar no scanner algumas que eu sei que sabe bem ir vendo.
Miguel, junte a educação para o ambiente à educação para a saúde. É preciso ir educando os miúdos desde tenros. Eu tenho kilos de lixo na mala mas já não deito para o chão. Tinha de x em qd esse descuido e apanhava nas mãos duma amiga, hehe. Não era por mal mas lá acontecia.
Portanto parece que há duas explicações para o facto: Uma é a chamada eutrofização; excesso de nitratos e fosfatos que provocam o desenvolvimento de algas que consomem oxígénio das águas em excesso. Isto requer um tratamento prévio das águas que são descarregadas no meio receptor. Acho bem que, quem de direito, trate de resolver o assunto (é uma questão para um departamento ambiental). A segunda, bem menos grave, seria uma situação pontual resultante de excesso de pluviosidade. Enfim! Vós açoreanos, é que tendes de lutar para que o problemas seja resolvido! Eu cá vou dizendo: Força!
Obrigada, António, por descodificares as minhas palavras básicas de professora do 3º ciclo do Ensino Básico, como me acontece este ano... Já nem sei falar sem explicar as coisas como que para criancinhas!!! heheheheh! bjs
15 comentários:
Já se nota a diferença ainda não actualizada nos documentos de divulgação turística; a lagoa amarelo/esverdeada em primeiro plano, e, ao fundo, a amarelo/azulada.
Será que ainda existem Carpas?
hehehehe! Pois é, estão cada vez mais amareladas. É uma pena.
Essa das Carpas era mesmo verdade? Havia aquilo tudo lá? Se não são Lagostins são Carpas... :)
Eu não tenho a certeza (se aparecer o Rui Coutinho por aqui ele confirmará), mas os lagostins não existem em nenhuma destas duas lagoas. É numa outra, mais a sul e mais pequena, na serra devassa creio.
São muitas as lagoas daquele maciço!
Então só se os bichos se arrastaram para lá na altura. hehe. Lembro-me de vê-los aos montes nas Lagoas grandes.
É mesmo triste isso... Uma punhalada no ambiente. Era das mais bonitas paisagens açorianas, mas agora... prefiro outra lagoa micaelense. ;)
Já estive aí, a tirar fotografias, no longínquo ano de 1973.
E, realmente, pelo menos nessa foto, as águas parecem-me mais amareladas. Que aconteceu?
Fizeram muito xixi nas lagoas?
Ou já é o expansionismo chinês a fazer das suas?
Algas António.
Por causa dos adubos nas terras que os lavradores põe, com as chuvas, desce tudo para as lagoas e o resultado é este. Mas nã sei se estou muito correcta quanto ao que digo. Há-de aparecer algum micaelense por cá que lhe explique melhor. BFS!
Sim, Gado Bravo, tens razão... o problema é a falta de oxigenação que acaba por ocorrer devido ao excesso de algas (q aparecem normalmente devido ao excesso de adubos...), mas tb na lagoa das furnas existe(ia) esse problema e lembro-me de um ano em que ela aparecia completamente amarela... Mas, agora já não está assim, é possível a recuperação, se esta for atempada!
(Eh lá, hoje afinal não estou laconica tb!)
Por outro lado, essa foto pode tb ter sido tirada depois de umas boas chuvadas que tenham arrastado "lixo" para a água e fosse apenas temporário! Prefiro esta hipótese, não?
Obrigada pela foto, adoro a minha terra!
PS- Quanto à pulseira, se quiseres é tua! Posso enviar-ta! Manda mail.
bjs
Relativamente à pun halada no ambiente, acho curioso uma boa parte de distintos micaelenses dizerem que é bom não haver muito turismo porque eles (os turistas) estragam o ambiente...já ouvi esta tese científica até defendida pelos senhores da radio....só quem não quer ver é que acredita nisso...ando muito por candas dado ter um meio de transporte que é propício a isso e a sensação que eu tenho é que basta abrir uma e já uma enorme numero de turistas a despejar maquinas de lavar velhas, frigorificos, sacas de entulho e outros....tsss...é assim em todo o lado...em tempos uma associação ambientalista na Madeira chocou todos com um spot televisivo com alguem com cabeça de porco a consporcar a paisagem madeirense...mas o certo e que produziu (alguym) efeito,,,,às vezes os brandos costumes açoreanos não chegam para proteger o patrimonio fantastico que é a beleza da sua natureza.
PS. (salve seja) não vejam o que escrevi como uma critica destrtiva, mas sim como alguem que apesar de ter nascido na madeira tem sangue do açor e gosta muito de cá estar.
Lindo...Abraço Laura (obrigada pla visita)
Dinorah, esta fui eu que a tirei há uns bons anitos.
Tenho milharetes delas mas a maior parte no Faial. Vou ver se trago para cá brevemente para passar no scanner algumas que eu sei que sabe bem ir vendo.
Miguel, junte a educação para o ambiente à educação para a saúde. É preciso ir educando os miúdos desde tenros. Eu tenho kilos de lixo na mala mas já não deito para o chão. Tinha de x em qd esse descuido e apanhava nas mãos duma amiga, hehe. Não era por mal mas lá acontecia.
Escrevi um artigo para a Universidade dos Açores defendendo a educação ambiental e d saúde no ensino superior...aguardo a publicação
Portanto parece que há duas explicações para o facto:
Uma é a chamada eutrofização; excesso de nitratos e fosfatos que provocam o desenvolvimento de algas que consomem oxígénio das águas em excesso.
Isto requer um tratamento prévio das águas que são descarregadas no meio receptor. Acho bem que, quem de direito, trate de resolver o assunto (é uma questão para um departamento ambiental).
A segunda, bem menos grave, seria uma situação pontual resultante de excesso de pluviosidade.
Enfim!
Vós açoreanos, é que tendes de lutar para que o problemas seja resolvido!
Eu cá vou dizendo: Força!
Infelizmente é a primeira explicação António. Coisa grave mesmo. :(
Obrigada, António, por descodificares as minhas palavras básicas de professora do 3º ciclo do Ensino Básico, como me acontece este ano... Já nem sei falar sem explicar as coisas como que para criancinhas!!!
heheheheh!
bjs
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