terça-feira, 4 de dezembro de 2007

As ilhas de Urbano Tavares Rodrigues


Um feliz acaso me fez mergulhar nas páginas do novo livro de Urbano Tavares Rodrigues. Pelo meio de uma prosa fresca e escorreita, que nos faz viajar no tempo e no espaço, encontrei esta pérola.


“Sabe Deus quanto eu amo estas ilhas, o seu povo crente, ingénuo e fraterno, este clima tão variável, com brumas e chuvas cariciosas, a luz que espia por detrás das nuvens e todas estas flores, os picos vulcânicos, as secretas lagoas que foram crateras, o verde por todo o lado, as tranquilas vacas roendo esperanças nas suas pastagens”. (in pág. 61 e 62, “Os Cadernos Secretos do Prior do Crato”, de Urbano Tavares Rodrigues)


Podiam ser minhas estas palavras, mas o mestre escreveu-as primeiro. A mim resta-me recomendá-las a quem tiver uns momentos para mergulhar nas páginas d'Os cadernos do Prior do Crato. Lê-se de um folêgo. Mas no fim queria-se mais.

sábado, 3 de novembro de 2007

Açores no topo da qualidade

"A revista National Geographic Traveler elegeu o arquipélago dos Açores, como as segundas melhores ilhas do mundo, atrás das ilhas Faroé, na Dinamarca. No artigo Best rated Islands são avaliados 111 destinos por 522 peritos em turismo sustentável.
Os Açores obtêm 84 em 100 pontos, sendo definidos como "sítio paradisíaco, com construções bem conservadas, natureza respeitada e habitantes sofisticados, cuja maioria já viveu fora". Os caprichos do clima "impedem" a massificação de turistas seduzidos "pelas montanhas vulcânicas, pelos vales verdejantes das Flores ou pelas baías da Terceira".
O arquipélago da Madeira surge em 70.º lugar, com 61 pontos. Apesar da reputação de turismo de alta qualidade, belos cenários, magníficos jardins, canais de água antigos, religiosidade marcante e o charme do fado, a Madeira sofreu como o desenvolvimento massivo da hotelaria e dos edifícios demasiado altos, referem os especialistas.
Foram seleccionados os destinos em risco de ceder à pressão turística e que conseguiram encontrar um equilíbrio. O restante top 10 inclui, e por ordem, Lofoten, na Noruega, Shetland, na Escócia, Chiloé, no Chile, Skye, na Escócia, Kangaroo, na África do Sul, Mackinac, nos EUA, a ilha da Islândia, e Molokai (Hawai), nos EUA."

Mais em http://www.almadeviajante.com/

Não é que nós já não soubessemos que os Açores são um paraíso, mas é sempre bom ver isso reconhecido pelos peritos! :)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

50 Anos do Vulcão dos Capelinhos




Há 50 anos atrás, a lava surgiu do mar. Para temor de uns e fascínio de outros, nasceu aquele que é um dos vulcões mais importante no mundo da vulcanologia mundial.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Nisto conseguimos ser bons!

«A cannabis plantada na ilha do Pico, Açores, está entre as melhores da Europa, de acordo com a classificação de sites holandeses especialistas no tema. O clima húmido e o solo vulcânico garantem a sua boa qualidade, pelo que o número de plantações ilícitas tem vindo a crescer na região.»

in Diário de Notícias, 20 de Agosto de 2001

http://dn.sapo.pt/2007/08/20/sociedade/cannabis_ilha_pico_esta_entre_melhor.html in

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A vida num segundo

Quanto vale um segundo na vida de um homem? Um milhão? Dois milhões? Poderá um segundo valer uma vida? Poderá a vida morrer num segundo?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

«O mundo de quem tem filhos»

«Dizem que a maternidade muda as mulheres. Mas esta frase, quando dita, parece mais uma crítica do que um elogio. Costuma vir em tom mais ou menos pejorativo, geralmente referindo-se a alguém que deixou de se dedicar cem por cento ao trabalho, ou cem por cento aos amigos, ou cem por cento ao mundo lá fora.

Antes de ser mãe, ouvi esta frase muitas vezes, geralmente vinda da boca de colegas homens (e sem filhos), que me tentavam explicar porque “fulana” ou “sicrana” estava diferente. “Quando fores mãe, também te vai acontecer o mesmo”, diziam-me em tom de aviso, como que a alertar-me para não me meter nisso, porque a maternidade seria mais ou menos incompatível com tudo o resto.

Entretanto, ignorando os avisos e os conselhos aparentemente inofensivos, também eu decidi ser mãe e experimentar esse lado “radical” da vida.

Passou pouco mais de um ano desde que nasceu o meu primeiro filho, mas a minha curta experiência de maternidade é já mais do que suficiente para constatar que também eu estou diferente. Mudei sim, mas para melhor. Muito melhor!

Durante o primeiro ano de vida do meu filho, aprendi a olhar o mundo de outra forma. Descobri a beleza de um sorriso, o deslumbramento de um gesto, a graça de uma gargalhada, a emoção de cada descoberta. Mas também descobri o medo do futuro, aprendi a espreitar os perigos e a relativizar os fracassos.

Com a maternidade, aprendi sobretudo que os dias são para viver um de cada vez, numa sequência inesgotável de afectos, alegrias, expectativas e frustrações. E percebi que o mundo ganha outra dimensão quando deixamos de pensar no futuro como se ele fosse certo e imutável.

Hoje, continuo a querer fazer todas as coisas de que antes gostava. Não abandonei os meus sonhos, nem tão pouco os meus projectos. Apenas dei uma ordem diferente à minha lista de prioridades.

Agora, o meu filho é quem mais ordena lá em casa. Não porque lhe faça todas as vontades, mas porque o seu bem estar se tornou no mais importante.

Não sou uma mãe obsessiva, mas isso também não quer dizer que seja uma mãe desatenta. Sou apenas uma mãe prática, como diz a ama do meu filho. E ser prática significa ser eficaz, não perder tempo com coisas acessórias e concentrar as energias no fundamental. Ora, na maternidade o fundamental é o amor.

Pode parecer frase feita, mas a verdade é que com amor e carinho tudo se cria. O dinheiro desaparece depressa, mas também se estica miraculosamente. A roupa pode ser grande, mas depressa fica curta. O choro costuma ser forte, mas a gargalhada consegue soar mais alto. E mesmo quando a energia é pouca, a força nunca se esgota.

É um mundo em constante mudança este da maternidade. É um mundo que não nos deixa indiferentes, nem iguais. Aprendemos, mudamos, crescemos. E tudo se torna mais significativo.

Hoje, percebo melhor o sofrimento de uma mãe que perdeu um filho, emociono-me mais com a violência infantil, incomoda-me mais a ausência de uma boa política educativa, choca-me mais a falta de cuidados materno-infantis, horroriza-me mais o desprezo que os sucessivos governos votam à família.

Volta e meia, lembro-me das vezes em que me disseram que a maternidade muda as mulheres. Tons pejorativos à parte, não posso deixar de concordar. Mas não muda só as mulheres, pois também os homens não lhe ficam indiferentes. Seja porque os assusta, porque os deslumbra ou porque os faz descobrir a paternidade, com tudo o que de bom e de mau vem associado.

Definitivamente, o mundo de quem tem filhos é diferente. E só quem não os tem é que não consegue perceber isso.»

Lídia Bulcão, in Tribuna das Ilhas, 6/7/2007

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Um Banco para cada dois faialenses

Poucas semanas passaram sobre a inauguração do primeiro balcão do BPI na ilha do Faial e o pequeno burgo já fala na entrada de dois novos Bancos no mercado faialense. A ver pela quantidade de instituições bancárias já instalados no mercado local – Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos, BCA, Caixa de Crédito Agrícola, Caixa Económica Misericórdia de Angra do Heroísmo, Santander Totta e BES – parece que o dinheiro se está a multiplicar de forma astronómica na cidade-mar.

Bem sei que a Câmara do Comércio dos Açores já afirmou publicamente que a Horta é a cidade com maior índice de crescimento económico da região, porém, também sei que esse crescimento ainda está muito longe de dar lucro.

Não é que seja contra a abertura de mais dependências bancárias na ilha. Mas se não há muito dinheiro disponível no Faial, o que procuram então os novos bancos? O que está por detrás deste repentino interesse num mercado que vive essencialmente de serviços e que tem pouco mais de 15 mil habitantes?

Num mercado aberto e competitivo como o de hoje, os bancos que ali estão há décadas – como o Millennium BCP, a CGD ou o BCA – não podiam ficar sozinhos muito tempo, mesmo que os seus serviços fossem fantásticos. Mas, ainda assim, acho que não é normal esta corrida desenfreada para abrir novos balcões na Horta, que está muito longe de ser um pólo de desenvolvimento económico que alimente fortunas.

Diz a lógica do mercado que nenhum banco quer abrir um balcão para perder dinheiro, muito menos nos dias de hoje, quando se pensa no lucro antes de qualquer outra coisa. Ora, não havendo fortunas para forrar as contas que os novos bancos querem abrir, há então o quê? Não tenham ilusões, porque a resposta a esta pergunta só pode ser uma: se não há dinheiro, então é porque há falta dele. Ou melhor, é porque há muita gente disposta a pagar – e caro – para o obter.

Depois de ter sido a cidade que mais polícias tinha por metro quadrado, hoje já corre à boca pequena que a Horta é a cidade portuguesa que tem mais pedidos de crédito. Por coincidência, ou não, em breve será também a cidade que mais agências bancárias tem por habitante. Até já consigo ver os políticos locais, na próxima campanha eleitoral, prometendo fazer tudo para que a ilha tenha “um Banco para cada dois faialenses”.

domingo, 24 de junho de 2007

"Um colo estrangeiro"

“Mas foi apenas há um ano e meio que Paula, 38 anos, e Stefan Brune, 39, conheceram os irmãos, de 10 e 11 anos, e lhes perguntaram se queriam viver com eles, na Alemanha. (…) Nascidos na região do Porto, foram retirados aos pais após muito tempo de negligência e maus tratos.
(…)
“mais de metade dos menores que hoje aguardam novos pais (…) «têm mais de 7 anos e problemas de saúde ou só podem ser adoptados com os seus irmãos, em grupos de duas, três ou mesmo cinco crianças», explica Graciete Palma da Silva, 62 anos, coordenadora do Gabinete Técnico de Adopção Internacional.
É por isso que o tempo médio de espera por uma criança é, actualmente, de cinco a seis anos. Quando existe outra abertura, o processo torna-se mais rápido. Foi o que sucedeu com o casal Brune: «Os serviços portugueses resolveram tudo em dois meses».
(…)
A máquina começou a desbravar terreno entre os cabelos rebeldes de Filipe. À medida que as madeixas caíam no chão, rolavam também as lágrimas pela cara da sua mãe adoptiva. O couro cabeludo do menino estava coberto de cicatrizes. «Só olhando para as maiores, contei 27…», recorda Paula.
Nos primeiros meses a adaptação foi difícil. (...)
Um ano e meio depois da mudança dos irmãos para a Alemanha, é difícil imaginar uma família mais cúmplice. Quem observe Carlos e Filipe a passear de bicicleta pelas ruas floridas da pequena cidade alemã (que não identificamos, a pedido da família), a contar as aventuras das suas férias em Praga e no Egipto e a chamar carinhosamente pela «mãeiii» ou pelo «papi», só verá alegria – é como se uma borracha tivesse apagado todas as suas negras experiências.”

Ana Navarro Pedro, Isabel Marques da Silva e Patrícia Fonseca, in Visão de 21/06/2007

Era óptimo que existissem mais pessoas como estas...

sábado, 23 de junho de 2007

"Vulcão Aberto"


Em ano de grande aniversário do Vulcão dos Capelinhos, está para sair um novo livro. "Vulcão Aberto", como fotos de António Silveira e texto de Maria do Céu Brito.
O lançamento do livro é já na próxima sexta-feira, dia 29, no Centro do Mar da cidade da Horta, pelas 21h30.
Quem me dera poder lá estar...

terça-feira, 19 de junho de 2007

Cahier de Bord


Por vezes, a veia é mais forte do que a vontade. A Gata Preta foi-se embora, mas a nossa Caiê está de volta, agora em Cahier de Bord. Outro mundo, outro imaginário, mas o mesmo olhar. A não perder!


quarta-feira, 6 de junho de 2007

Novo mapa de Portugal



Entre as centenas de Junk mail e piadas secas que diariamente nos invadem o mail, às vezes encontram-se coisas curiosas. A última foi este mapa de Portugal actualizado pelo actual governo. Muito pertinente!




segunda-feira, 4 de junho de 2007

Não há longe sem distância

Richard Bach dizia que "não há longe nem distância". Mas a verdade é que não há longe sem distância. Afinal, a lonjura não é mais do que a consciência de que o nosso desejo não depende apenas da nossa vontade para se realizar.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Olá!!!! Consegui, já cá estou dentro...demorei mas cheguei!!!

Até breve...

Bjks

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Volta Caiê!

Ainda não estou em mim! Fui dar uma espreita ao Mundo da Gata Preta e fiquei a olhar como parva para o letreiro com a palavra FIM. Será que vais mesmo privar-nos desse mundo felino, onde a realidade se confunde com a ficção? Espero que seja só um desabafo. Afinal, fins há muitos. E geralmente são apenas o princípio de outra coisa qualquer. Fico, portanto, à espera dessa qualquer outra coisa. Até já!

«Apagar o passado é desprezar o futuro»

«Algo vai mal na imprensa faialense. Muito mal mesmo, a ver pelos sucessivos encerramentos dos seus periódicos. Depois do centenário jornal “O Telégrafo”, foi agora a vez de “O Correio da Horta”, que imprimiu a sua última edição há pouco mais de um mês. Depois de décadas a disputarem os mesmos leitores, os dois históricos diários faialenses não resistiram ao raiar do novo século. Sinais da idade? Ou dos tempos?

O matutino “O Telégrafo” morreu com mais de 100 anos. Se fosse uma pessoa, poder-se-ia dizer que era uma bela idade para morrer. Mas sendo um jornal, é no mínimo preocupante pensar que se deixou morrer um título que durou mais de um século.

Já “O Correio da Horta” – o último vespertino que se publicava em Portugal – morreu aos 76 anos. É certo que ultrapassou a esperança de vida mínima em Portugal, mas podia ter tido muito mais anos pela frente.

Apesar da idade avançada, não podemos dizer que estes jornais pereceram de morte natural. Diz-se que a doença há muito os minava. À boca pequena, sempre ouvi falar que sofriam de “cancro” – de origem financeira, não operável. Mas será que este “cancro” não era tratável? Custa-me a crer na ausência de tratamentos fiáveis, ainda que algo dolorosos ou prolongados.

Em ambos os casos, alegou-se falência. Palavra forte, pesada, que geralmente implica encerramento imediato e sem retorno. Mas o que estará por detrás destas falências? A pergunta é minha, mas podia ser de qualquer faialense. Muito já a terão mesmo formulado, ainda que à boca pequena, na intimidade das suas casas ou por entre as mesas do café.

O que estará por detrás dessas falências, perguntava eu. Dívidas acumuladas? Má gestão? Fraca qualidade dos produtos? Falta de publicidade? Ausência de leitores? Excessso de concorrência? Falta de interesse da sociedade local?

Qualquer uma destas justificações seria suficiente para justificar o fecho de um jornal. Especialmente se uma delas se conjugar com outra, tão ou mais forte do que a primeira. Afinal, um jornal pode ter dívidas acumuladas porque houve falta de publicidade e má gestão. Ou porque houve excesso de concorrência e o produto não tinha qualidade suficiente. Ou porque havia má gestão e falta de leitores. Ou simplesmente porque a sociedade local não estava minimamente interessada em lê-lo.

Qualquer uma das combinações que enumerei é verosímil. Algumas podiam até ter justificado o encerramento de ambos os jornais há muitos anos. Então, porquê agora?

O fechar de um ciclo político podia ser a resposta, mas já muitos ciclos políticos se fecharam ao longo das últimas décadas e os dois jornais continuaram a existir. Podia dizer-se que a Igreja – proprietária de “O Correio da Horta” – perdeu poder, mas há muito que as igrejas açorianas se têm vindo a esvaziar e nem por isso o clero deixou de pregar a sua fé. Também podíamos pensar que as entidades locais deixaram de se preocupar com a sua terra, embora nunca o nível de preocupação (ainda que aparente) tenha sido tão alto. Resta então perguntar: o que falhou? A resposta podia ser simples. Podia, mas não é.

Tenho a certeza de que a sociedade faialense se preocupa mais do que nunca - com os seus filhos, com os seus negócios, com as suas propriedades, com a sua saúde, com o seu corpo, com a sua imagem. Preocupa-se tanto que se esqueceu do essencial: o futuro.

O encerramento dos jornais “O Telégrafo” e “O Correio da Horta” veio provar que os faialenses não dão importância à sua história. Como se nada fosse, deixaram morrer os jornais que ajudaram a construir a sua própria identidade. Desconfio mesmo que tenham dado a última machadada.

Dizem que o tempo se encarrega de tudo, mas não sei se a imprensa faialense recuperará sem mazelas destas duas mortes. O futuro foi desprezado por quem esqueceu o peso da história. E quem deixa apagar o passado é capaz de
tudo.»

Lídia Bulcão, in Tribuna das Ilhas de 30-03-2007

domingo, 25 de março de 2007

Movimentos sem fé

"Viajamos para o que podíamos ser. Talvez já não chegue para a fé mas ainda não chega para uma bala. A grande fé é imóvel, é o próprio movimento, eis tudo. São os infiéis que inventam o movimento."

Alexandra Lucas Coelho, in Público de 23/03/2007

quinta-feira, 22 de março de 2007

Já tá

Já está feita a mudança minha querida elbravinha.....

Bjs

New Blogger só chateia

Por ser novo, devia facilitar o trabalho dos bloggers. Mas, ao invés disso, o New Blogger só nos chateia a cabeça e complica as coisas simples. Para já, gostava de saber o que é que o New Blogger tem contra acentos, aspas, cedilhas e outros que tais?

(E não vale dizer que a culpa é do alfabeto português, que usa muitas coisas estranhas ao básico inglês)

sexta-feira, 16 de março de 2007

«The Mommy Test»

«I was out walking with my 4 year old daughter. She picked up something off the ground and started to put it in her mouth. I took the item away from herand I asked her not to do that. "Why?" my daughter asked. "Because it'sbeen on the ground, you don't know where it's been, it's dirty and probably has germs" I replied.

At this point, my daughter looked at me with total admiration and asked,"Mommy, how do you know all this stuff? You are so smart."

I was thinking quickly. "All moms know this stuff. It's on the Mommy Test. You have to know it, or they don't let you be a Mommy." We walked along in silence for 2 or 3 minutes, but she was evidently pondering this newinformation.

"OH...I get it!" she beamed, "So if you don't pass the test you have to be the daddy."
"Exactly" I replied back with a big smile on my face.»

PS - Este texto chegou-me via email, mas acho que merece ser postado para outras bravas lerem e sorrirem, eheh!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Revista "CAIS" dedicada aos Açores

O património natural dos Açores é o tema do último número da revista “Cais”.

Os artigos e fotografias sobre a geologia, a flora e a fauna do arquipélago são apenas uma pequena mostra dos muitos "Tesouros do Património Natural" açoriano.

A não perder!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Com os pés na vida II


Olho para as imagens de Amillia e arrepio-me. Com a sua pequenez, com a sua fragilidade, com a sua resistência, com o seu sofrimento. E pergunto-me o que teria sido da campanha ao aborto se esta história tivesse sido divulgada antes do referendo
do último dia 11 de Fevereiro. Ainda bem que não foi! Não quero nem imaginar as coisas que se teriam dito dos dois lados da campanha. Há histórias que por si dizem tudo. Tal como esta imagem.

Com os pés na vida


Estes podiam ser os pés de uma boneca Barbie ou Tucha. Podiam ser, mas não são. São os pés de Amillia, nascida com 22 semanas de gestação e 284grs. É a bebé mais prematura de sempre e, contra todos os prognósticos, sobreviveu. Quatro meses depois, tem quase dois quilos e 66 cm de comprimento. A saúde estabilizou e está para ter alta do Hospital Baptista para Crianças de Miami. Ainda assim, a sua vida é um milagre da ciência e da resistência humana. Resta saber se este milagre terá um final feliz...

Arqueólogos portugueses em Stonehenge

A edição de hoje do jornal PÚBLICO chama-lhes «Os nossos agentes em Stonehenge». Refere-se aos quatro arqueólogos portugueses que estavam em Stonehenge no momento em que foram descobertas as casas onde terão vivido os construtores do monumento megalítico mais famoso do Mundo.

«Num minuto, estavam a escavar em Castanheiro do Vento, Foz Côa; no minuto seguinte, estavam a escavar em Durrington Walls, Stonehenge. É normal haver saltos destes, quânticos, quanto se trabalha em Arqueologia, mas este continua a parecer paranormal: o que faziam quatro arqueólogos portugueses em Durrington Walls, a quatro quilómetros de Stonehenge mas a 1630 quilómetros de casa, quando se descobriram as cabanas onde terão vivido os construtores do monumento megalítico mais famoso do Mundo? O mesmo que fazem há nove anos em Castanheiro do Vento. Com esta diferença: dez dias em Stonehenge valem mais (de repente, eles estão nos jornais e ainda nao perceberam porquê).»

Ana Margarida Vale, Bárbara Carvalho, Gonçalo Leite Velho e João Muralha são os quatro de quem se fala no artigo do PÚBLICO, assinado pela jornalista Inês Nadais. Os quatro de quem ainda se vai ouvir falar muito mais, digo eu. Não só porque «toda a gente quer saber o que fizeram no Verão passado», como escreve a jornalista do PÚBLICO, mas sobretudo porque estas estranhas coincidências parecem ser muito mais do que fruto do acaso. É certo que há descobertas que falam por si. Mas, por norma, a sorte só ajuda a quem muito e bem trabalha!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

O poder do Marketing e o efeito da publicidade II

Outro caso recente é o da guerra entre os semanários aquando do lançamento do novo jornal "Sol". O semanário estreante tinha que provar o que valia e lançou-se com força na publicidade, divulgando o seu produto nos media e em Outdoors, mas sem brindes. Já o "Expresso", apesar de ter créditos reconhecidos por todos, não ficou a dormir à sombra da bananeira, e avançou com a oferta de filmes grátis.

Escusado será dizer que os filmes é que ganharam a primeira batalha. Naquelas oito semanas ninguém foi comprar o "Expresso" pela qualidade do produto, nem tão pouco por já ser leitor fidelizado. Comprar o jornal naqueles sábados foi tarefa para madrugadores, porque por volta das 9h30 o jornal estava esgotado na maior parte das bancas do país.

Com os seus objectivos cumpridos, o dinossauro "Expresso" acabou ainda por dar uma mãozinha ao novo "Sol", porque os leitores fiéis que chegaram mais tarde às bancas acabaram por comprar o novo semanário porque o seu já tinha desaparecido. Se trocaram de vez ou não, isso só o futuro dos números o dirá. Mas, para já, o marketing venceu a publicidade.

O poder do marketing e o efeito da publicidade

O que define o sucesso hoje, infelizmente, não é a qualidade. Custa dizer, mas é a verdade. Um produto menos bom poderá ter muito mais sucesso que um produto excelente. Basta que seja acompanhado de uma excelente campanha de marketing e publicidade.

O marketing está de tal forma instalado na nossa sociedade que entra pelas nossas vidas dentro quase sem darmos por ele. Mesmo quando não queremos, parece impossível escapar à onda de publicidade que nos entra pelos olhos dentro e se agarra ao nosso inconsciente. Mas há casos que são flagrantes.

A Floribela, por exemplo, já é um mega sucesso, daqueles que não parece não parar de crescer. O programa até podia ser muito bom (o que não é o caso), mas não há dúvida de que tal sucesso se deve à campanha de marketing que tem rodeado o produto. Sim, porque há muito que deixou de ser apenas um programa de televisão para crianças para passar a ser um produto. E um produto que vende que nem ginjas!

Na realidade, a Floribela vende muito melhor que as ginjas, por isso, apareceram os derivados: cds, roupa, canetas, cadernos, livros e até autógrafos. Como se não bastasse invadir o horário nobre da televisão portuguesa (na SIC e em todos os outros canais que parodiam o original), é impossível não dar de caras com um dos seus produtos em todas as lojas e hipermercados, cujos escaparates tão depressa se enchem como se esvaziam. É o poder do marketing e o efeito da publicidade. Alguém duvida?