quarta-feira, 29 de setembro de 2004

Palavras sem culpas e sem rumo

Confesso que me esforcei por não ser a primeira. Confesso que fiz tudo para ignorar os apelos da brava mais brava de entre as bravas para aqui deixar o meu contributo. Primeiro, aleguei o excesso de trabalho. Depois, a falta de tempo para navegar na Internet. Por último, até a ressaca das férias. Mas, na verdade, não passaram de desculpas para o simples receio de escrever o meu primeiro post. Afinal, o meu mundo não é desta rede, como diria o escritor João de Melo. Palavras, normalmente prefiro-as em papel. Bem impressas, em folhas de todas as cores e de todos os feitios, ou até manuscritas, em folhas soltas ou caderninhos de capas coloridas. Este é, portanto, o começo de uma nova relação com palavras avulso. Serão palavras sem culpas e sem rumo, eternamente disponíveis para as bravas das ilhas, que se espalham por esse mundo fora. Mas também disponíveis para todos quantos se deixam perder de vez em quando, ou de quando em vez, pelo espírito bravio das ilhas. Que seja, pois, o começo de uma grande relação! Um brinde aos Bravos!

domingo, 26 de setembro de 2004

sexta-feira, 24 de setembro de 2004

O Peixoso

O Peixoso, um nosso fiel companheiro nas férias do Verão que apesar de cheirar mal sempre se aguentou connosco e nós com ele.
Numa das nossas bravas aventuras (neste caso, a suar alcoól a meio da montanha do Pico), recebi um telefonema. Era a perspectora do Peixoso a perguntar-me se não queria dar umas voltas com ele até que os seus progenitores chegassem. Como o pobrezinho estava parado, aceitei.
Lá subimos o purgatório, sempre com a mania que somos bravas (claro está), e regressámos no dia seguinte (amarelas de cansaço) à nossa ilha bonita - o Faial, e... lá estava ele no cais!
Oh visão das visões! No seu melhor, com todo o esplendor, cheio de pujança e de cagança - Era ele, o Peixoso.
Confesso que quando o vi fiquei um pouco apreensiva pelo seu aspecto abatido, mas tudo se desvaneceu quando tive o primeiro contacto com o mencionado. Estava bem vivinho apesar de todo o seu aspecto cabisbaixo. Além disso senti um cheiro a peixe que não enganava ninguém, só poderia estar "amantizado" ou "amigado" com alguém que pescava! Sem sombra de dúvida.
E foi assim o Verão todo, ligeirinho e com cheiro a peixe, quiçá não fosse essa a razão da sua vivacidade?
Teve ele uma paixão assolapada por alguém do mar? Sim, é o mais certo... mas nunca o saberemos porque ele não é de muitas conversas... Regressou aos progenitores bem mais enriquecido com a nossa convivência, sabemo-lo. No fundo até é bom que não fale muito senão sabe-se lá o que poderia dizer...
O facto é que foi um amigo, nunca nos faltou em nenhuma boleia nem deixou que fossemos apanhadas pela polícia em noites mais agrestes.
Ora não fosse o Peixoso um Fiat Panda 1000 esquentado descapotável de 1914 a cheirar a peixe cujos ferros da capota nos caiam na cabeça em curvas mais apertadas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Sopinha de Massa

Sopinha de Massa

Não apenas por solidariedade para com o JP, nosso espécime único do género aqui no pasto, mas também porque fomos agraciadas pelo 1º comentário a um post por parte do BJ DJ (Grão-Mestre do blog com menos colesterol na net), temos portanto e com todo o prazer, o dever de fazer o mínimo - publicitá-los. É coisa brava também, gravitem por lá quando puderem.

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

O Pseudo-Pastor

Enganem-se as Bravas que pensem que o acesso masculino ao nosso blog foi liberalizado!
Ao JP, o único touro bloguista presente, foi dada a benesse da honrosa participação pela sua disponível ajuda informática. A ele, as nossas sinceras boas vindas e aguardamos mais futuros contributos bravissímos.

O Gaijo da Casa

Apodicticamente, aos pares, só os tomates. Como os polícias. Desculpem a entrada abrupta, mas como gaijo tinha de relembrar este facto, na sequência do post da Grande Timoneira deste blog, a que assina Gado Bravo, a quem eu, mormente e nomeada, agradeço o convite formulado para chater mais gente com as coisas que amando para o ciberspaço. Fiquei muito sensibilizado por saber que, neste blog, era o único representante desse género que se dá o nome de masculino. Embora não saiba muito bem qual é o meu papel neste blog, julgo estar à vontade para dizer que, e à semelhança de outra publicação que recebe as minhas contribuições, ninguém sabe muito bem qual o papel a que a cada um compete. Agrada-me a ideia de disparates bravos. Por isso, cá estarei, de vez em quando, a escrever coisas que a ninguém interessa...

quinta-feira, 2 de setembro de 2004

O Péni

O Péni. Esta simples e inofensiva palavrinha que significa para muitos "o lugar onde está alojado o Tiko e o Teko", tem vindo a sofrer evolução. Não é um bravo descuido meu - é mesmo assim, Péni.
Passo a explicar. Numa das actividades bravissímas alguém disse: "Ai... o meu téni tá a magoar!" Ora bem, a problemática dos s's estende-se obviamente a outras tantas palavrinhas, se um sapato de desporto é téni e dois sapatos são ténis, então... Pois! É uma questão lógico/matemática.
Só se pode chamar ao dito cujo Péni, já que ele não tem mais irmãozinhos semelhantes a co-habitar nas redondezas.
Apodicticamente eles não se fazem aos pares... Bom, sejamos práticos... aos pares haveria um maior número de neurónios, mas por outro lado, a confusão gerava-se, seria o caos completo. Já é o que é...