quarta-feira, 29 de setembro de 2004

Palavras sem culpas e sem rumo

Confesso que me esforcei por não ser a primeira. Confesso que fiz tudo para ignorar os apelos da brava mais brava de entre as bravas para aqui deixar o meu contributo. Primeiro, aleguei o excesso de trabalho. Depois, a falta de tempo para navegar na Internet. Por último, até a ressaca das férias. Mas, na verdade, não passaram de desculpas para o simples receio de escrever o meu primeiro post. Afinal, o meu mundo não é desta rede, como diria o escritor João de Melo. Palavras, normalmente prefiro-as em papel. Bem impressas, em folhas de todas as cores e de todos os feitios, ou até manuscritas, em folhas soltas ou caderninhos de capas coloridas. Este é, portanto, o começo de uma nova relação com palavras avulso. Serão palavras sem culpas e sem rumo, eternamente disponíveis para as bravas das ilhas, que se espalham por esse mundo fora. Mas também disponíveis para todos quantos se deixam perder de vez em quando, ou de quando em vez, pelo espírito bravio das ilhas. Que seja, pois, o começo de uma grande relação! Um brinde aos Bravos!

Sem comentários: