A troca dos sopros, a mescla das almas - o beijo que reconcilia a carne com o espírito num contrato sagrado através duma vertigem que é a completa perda do eu, o abandono de si.
Ao tornarem-se mensageiros do Amor, desposaram também todas as contradições, a ponto de já nem sempre sabermos se são sérios ou frívolos e se este halo de sensualidade de que se rodeiam é um perfume de eternidade ou um leve vapor. Nada mais sério que um beijo, seja. Mas nada mais volátil e também, nada de mais deliciosamente fugaz.
in História do Beijo, Gérald Cahen
8 comentários:
O bom gosto da escolha do tema, é um facto limitador de quem gostacomentar.
Hoje no noticiario matinal ouvi dizer que as corridas de touros vão ser alargadas ao Faial, como é que esta comunidade bovina vê a coisa?
Li esse livro ontem à tarde, em vez de ler Popper (!), e não resisti em retirar um pouco dele para partilhar convosco, se bem que o livro não é nada de especial.
A última vez que vi uma largada de touros mansos no Faial, no Parque do Capelo, muito me ri. Vi um herói de collans a levar do touro e a seguir... do seu pai. hehe. Até cronometrei uma prova de cavalos mais um amigo meu, estávamos de chinelos com esporas! :)
Acho a ideia gira, sempre é mais uma coisa, mas acho que não temos muito jeito para isso.
Gosto de garaiadas e touradas a serio o se brincadeira , mas toiros de morte não ... acho sanguinário ...
MAs o beijo , comentando , é uma acto simples onde se transmite tanto ...
Cara Brava:
ainda nem chegou a Primavera e já as flores do pasto tiveram o efeito de despertar tais leituras... hum hum!!!
Parabéns pela imagem francesa - todo o requinte e o imaginário do "beijo francês" e a velha história de que as /os faialenses gostam de conhecer outras culturas aprofundadamente.;)
Recuso-me a comentar touros com beijos... Muito pouco compatível; nem sequer passível de analogias.
além de que as touradas são de todo fora do nosso espírito.
Ah! Mais uma coisa importante: o Post do beijo ilustra a minha ideia de que a prática é MUITO mais importante do que a teoria. Mas de longe! Portanto, moços, vou-me deixar de teorias beijoqueiras e passar à acção. Bravas, allez!!!
Foi adequado e uma boa desculpa para Klimt, confesso. :)
Não podem ser só vacas, não é?
Quanto à prática... neste caso em particular, sem dúvida que a teoria não a bate.
o beijo tem realmente essa carga simbólica... pelo menos para mim...
by the way.... beijos!!!!! muitos
Para mim também amigo. Vai muito além do contacto físico.
Muitooooos beijinhos pa ti e para o POVO!
Adoro Klint!
Muito boa escolha!
um bj (dos tais!)
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