sexta-feira, 4 de março de 2005

Momento Zen II

O monge e filósofo Budista Vietnamita, Thich Nhat Hanh, escreve sobre como apreciar uma boa chávena de chá.
"Temos que estar totalmente despertos no presente para apreciar o chá. Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena.
Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza.
Se estamos a ruminar sobre o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.
A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido.
Teremos perdido a sensação, o aroma, a delicadeza e a beleza da Vida. Parecerá ter passado a correr por nós.
O passado terminou. Aprendamos com ele e deixemo-lo ir. O futuro ainda não está aqui.
Planeemos, sim, mas não gastemos o tempo a preocupar-nos com ele. A preocupação é uma perda de tempo.
Quando pararmos de ruminar sobre o que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então começaremos a experimentar a alegria de viver..."

7 comentários:

«« disse...

temo que a maioria dos bebedores de chá, não o apreciem. Bom texto... bem me suspeitava que não consiguiria separar o humor da filosofia...eh eh...é a mesma coisa que o mesmo vendedor de autonoveis, ter duas marcas diferentes e concorrentes para vender...

João Pacheco de Melo disse...

Julgo que é do dia!

Também és "carneiro"?

RD disse...

Sagitariana pura de raiz ;)

A ilha dentro de mim disse...

Se alguém conhecer uma brava que não rumine, tem de ma apresentar, para que eu possa pedir-lhe que me ensine a deixar de o fazer. Sempre pensei que ruminar era obrigatório para qualquer brava que se prezasse!

RD disse...

Eu cá por mim rumino pelos cotovelos... heheh.

Anónimo disse...

Quando nos vem a lucidez de nos centrar-mos no presente, descobrimos que muita da nossa ansiedade provém de fugir-mos a ele. O zen está completamente centrado nisso, não é dificil enteder isso intelectualmente, dificil é domesticar a nossa mente que está sempre a fugir da sua condição, da sua realidade. Gostei especialmente do "Poder do Agora" é zen puro do Echart Tole. Para praticar.
Jinhos a tutti vaquinhas.

RD disse...

Olá Pedro! Bem vindo à manada ;)
Eu sou muito disso sabes? Se há coisa que me dá prazer é obedecer a mim mesma. Concentrar-me na consciência, na mente. Vale a pena!
Beijinho!