Já agora, aquele senhor com ar de Amish (mas careca), é o honorável João Pinto da Costa, irmão do Pinto da Costa do FCP. http://www.w3.to/MLJPC Deixo-vos o seu site para quem tenha mais interesse. Afinal sempre se aproveita alguém na família! ;)
A respeito do programa acho que poderia ter sido melhor, apesar de achar que é fundamental este tipo de discussões, numa época em que cada um acha que tem direito a fazer tudo o que lhe vai na real gana. Pena que a Fátima Campos Ferreira tenha visto o filme da eutanásia ontem e ainda estivesse com as hormonas aos saltos. Estava muito "on fire", devia ter tomado um cházinho de tília antes. Estes temas devem e tem que ser mais aprofundados, não podemos esperar que alguém nos pergunte a opinião e percebermos que só agora sabemos que não sabemos. Há muito que ficou por dizer.
Se pudessem, até recorriam ao suicídio e não chateavam ninguém. Mas quem não pode, luta com as armas que lhe restam. O tema não é fácil. Tal como não deve ser a luta de quem não consegue viver a vida, mas continua preso a ela. Só quem passa pela situação pode dar uma opinião. Tudo o resto é pura especulação, porque nenhum de nós sabe o que é sofrer como sofre quem quer recorrer à eutanásia. E espero que nunca venham a saber!
Amiga, sobre a afirmação que só podem falar aqueles que sabem, não posso concordar, (até me lembra o Louçã, salvo seja). Assim sendo estava bonito, fazia-se o que se queria sem qualquer base de discussão científica. Há aqui 2 posições a destacar: a de raiz humanista, que defende o valor e respeito pela vida humana, a qual não temos o direito de tirar (nem da mesma forma através de terceiros); e a de que cada qual pode dispôr da sua vida como quiser, inclusivé abdicando dela. Posição esta que se me afigura egoísta por não considerar "o outro" como implícito neste percurso que é a Vida. Vejamos o caso do aborto: no caso duma liberalização, a decisão recairá, em última análise, sempre sobre a mulher. Portanto, o papel do homem será secundário e/ou mesmo nulo. Haverá requisitos como há na Holanda, não será feito sem mais nem menos, mas a decisão é unilateral, diria quase "umbigal". Na eutanásia, supondo que o estado do paciente seja extremamente depressivo, há mais possibilidades de a pedir, privando assim outros da sua vida. Como bem percebemos pelo programa, há excepções, nem todos têm o azar de partilhar más condições no que diga respeito a apoio, há verdadeiras forças da natureza que nos dão exemplos disso. Deveremos desconsiderá-los porque uma minoria desiste? No fundo não se trata da eutanásia, trata-se de proporcionar o melhor possível em vida a estas pessoas, para que elas não desesperem sozinhas. Portugal tem a mania de limpar para baixo do tapete em vez de ir às causas, porque estas tratadas não avançavam para outros problemas. Rosa
Sobre o aborto, aconselho: http://aborto.no.sapo.pt/
Sobre a eutanásia: http://eutanasia.no.sapo.pt/
Escrito de uma forma simples mas com rigor q.b., isto para não entrarmos na bioética, que tal como a filosofia tem uma linguagem ainda muito fechada a leigos.
Não leste o meu comentário com atenção... Não falei, em parte alguma, de leis, nem tão pouco defendi o fim da vida. Nem sequer emiti a minha opinião sobre a eutanásia, porque acho que o mais importante não é concordar ou discordar com ela, mas sim tentar perceber o que leva tanta gente a procurá-la. E isso só quem passa pela situação pode avaliar!
Acho que este tema merece um post a sério e não um simples comentário. Por isso, até já!
Nem eu disse que falaste elbravinha. Defendi a minha posição. E sim, podemos e devemos explorar o que possa levar as pessoas à eutanásia, mas aí, estaremos no tal plano da pura especulação. A minha preocupação maior é a que vem depois, porque, e com o devido respeito pela tua situação, não são os doentes que vão votar nos referendos que possam daqui advir.
12 comentários:
Já agora, aquele senhor com ar de Amish (mas careca), é o honorável João Pinto da Costa, irmão do Pinto da Costa do FCP.
http://www.w3.to/MLJPC
Deixo-vos o seu site para quem tenha mais interesse.
Afinal sempre se aproveita alguém na família! ;)
Minha cara bravíssima, em quase todas as famílias há uma "ovelha negra"... Na família deles é o mafioso, maquiavélico do Pinto da Costa do FCP...
Ele escolheu foi bem a profissão. Mas olha que não sei quem melhor deles "trata da saúde" dos outros... hehe.
A respeito do programa acho que poderia ter sido melhor, apesar de achar que é fundamental este tipo de discussões, numa época em que cada um acha que tem direito a fazer tudo o que lhe vai na real gana. Pena que a Fátima Campos Ferreira tenha visto o filme da eutanásia ontem e ainda estivesse com as hormonas aos saltos. Estava muito "on fire", devia ter tomado um cházinho de tília antes.
Estes temas devem e tem que ser mais aprofundados, não podemos esperar que alguém nos pergunte a opinião e percebermos que só agora sabemos que não sabemos. Há muito que ficou por dizer.
...NÃO ACREDITO NO GEOLOC... e pronto. Mas que fica lindinho, fica.
Acho que cada um faz o que quero...
Se cada um fizesse o que quer - suicidava-se e não chateava outros. Na eutanásia não é bem assim.
Se pudessem, até recorriam ao suicídio e não chateavam ninguém. Mas quem não pode, luta com as armas que lhe restam.
O tema não é fácil. Tal como não deve ser a luta de quem não consegue viver a vida, mas continua preso a ela.
Só quem passa pela situação pode dar uma opinião. Tudo o resto é pura especulação, porque nenhum de nós sabe o que é sofrer como sofre quem quer recorrer à eutanásia. E espero que nunca venham a saber!
Amiga, sobre a afirmação que só podem falar aqueles que sabem, não posso concordar, (até me lembra o Louçã, salvo seja). Assim sendo estava bonito, fazia-se o que se queria sem qualquer base de discussão científica.
Há aqui 2 posições a destacar: a de raiz humanista, que defende o valor e respeito pela vida humana, a qual não temos o direito de tirar (nem da mesma forma através de terceiros); e a de que cada qual pode dispôr da sua vida como quiser, inclusivé abdicando dela. Posição esta que se me afigura egoísta por não considerar "o outro" como implícito neste percurso que é a Vida.
Vejamos o caso do aborto: no caso duma liberalização, a decisão recairá, em última análise, sempre sobre a mulher. Portanto, o papel do homem será secundário e/ou mesmo nulo. Haverá requisitos como há na Holanda, não será feito sem mais nem menos, mas a decisão é unilateral, diria quase "umbigal".
Na eutanásia, supondo que o estado do paciente seja extremamente depressivo, há mais possibilidades de a pedir, privando assim outros da sua vida. Como bem percebemos pelo programa, há excepções, nem todos têm o azar de partilhar más condições no que diga respeito a apoio, há verdadeiras forças da natureza que nos dão exemplos disso. Deveremos desconsiderá-los porque uma minoria desiste?
No fundo não se trata da eutanásia, trata-se de proporcionar o melhor possível em vida a estas pessoas, para que elas não desesperem sozinhas. Portugal tem a mania de limpar para baixo do tapete em vez de ir às causas, porque estas tratadas não avançavam para outros problemas.
Rosa
E já agora...
Sobre o aborto, aconselho:
http://aborto.no.sapo.pt/
Sobre a eutanásia: http://eutanasia.no.sapo.pt/
Escrito de uma forma simples mas com rigor q.b., isto para não entrarmos na bioética, que tal como a filosofia tem uma linguagem ainda muito fechada a leigos.
Não leste o meu comentário com atenção... Não falei, em parte alguma, de leis, nem tão pouco defendi o fim da vida. Nem sequer emiti a minha opinião sobre a eutanásia, porque acho que o mais importante não é concordar ou discordar com ela, mas sim tentar perceber o que leva tanta gente a procurá-la. E isso só quem passa pela situação pode avaliar!
Acho que este tema merece um post a sério e não um simples comentário. Por isso, até já!
Nem eu disse que falaste elbravinha. Defendi a minha posição. E sim, podemos e devemos explorar o que possa levar as pessoas à eutanásia, mas aí, estaremos no tal plano da pura especulação. A minha preocupação maior é a que vem depois, porque, e com o devido respeito pela tua situação, não são os doentes que vão votar nos referendos que possam daqui advir.
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