terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Boa notícia para as grávidas

Ao folhear o jornal A Capital, deparei com uma boa notícia para as bravas e bravos deste país, que não têm medo de se multiplicar. A licença de maternidade foi prolongada mais um mês, passando para cinco em vez de quatro. Só que a "boa notícia" não é perfeita. A licença é prolongada, mas o subsídio do quinto mês só é pago em 80%. Não se pode ter tudo, não é?

A medida, que já foi aprovada em Conselho de Ministros, é um dos principais pontos de um diploma do Ministério da Segurança Social, Família e Criança. Mas há mais: o mesmo diploma autoriza os avós com netos adolescentes em casa a faltaram 30 dias consecutivos após o nascimento da criança, sem perderem ordenado. Não sei se trinta dias adiantam grande coisa, mas também é verdade que já é um começo. É pena é que seja preciso haver eleições para este Governo começar a tomar medidas de jeito!





6 comentários:

RD disse...

Sabes alguma coisa da lei das rendas? Essa é que era essa! A ver vamos se vai para a frente porque já é bem precisa.
UM beijinho

RD disse...

...E falando na Capital, o Luís Osório hoje depois do debate à americana no 2, foi teso da verga (para não variar). Não gostei nada do novo tipo de debates, não é nosso simplesmente. Quanto aos cabeças - pfff. :((
O Sócrates parece que levou uma injecção de pé de atleta na boca (queria era "coçar")e o Santana quis manter a dignidade e lixou-se porque falou menos. Enfim...

Anónimo disse...

Eu cá, que sou do género Bravo, ainda estou à espera de notícias e diplomas sobre a licença de paternidade. Entre mães e avós dá-me ideia que alguma coisa ficou truncada.

RD disse...

É verdade sim senhor, é verdade. Os bravos também têm direito a tar com o puto mais tempo.

A ilha dentro de mim disse...

A licença é para bravos e bravas, porque a lei já permite que sejam os bravos a ficar em casa durante os quatro meses em vez das mães. Não podem é ficar os dois, o que também me parece mal. Não digo ficarem os meses todos, mas 15 dias não dá para nada. Há, portanto, que continuar a reclamar!

Anónimo disse...

Claro. E é dar-lhe vergas agora com as reclamações pois, ao que parece, qualquer um dos dois putativos primeiros-ministros é pai solteiro. Pensando melhor, solteiros durante a semana e pais ao domingo, ou se calhar nem isso.
Pobres miúdos, como se já não lhes bastasse terem pais que são figuras públicas