sábado, 29 de janeiro de 2005

M.A.D.A.

Há estórias mesmo muito estranhas.
Após o Mestre Ginquina, o Mestre Xupáguita, o Mestre Abdula, o Mestre Surubu, o Mestre Dacápilim, o Mestre Andacaséstolo, o Mestre Vodumaster entre outros, não é que surge a M.A.D.A.? Mulheres (que) Amam Demais Anónimas. É verdade, existe e já corre os jornais diários micaelenses. Fantástico não é? É a iniciativa que faltava para todas as mulheres que amam demais e que querem manter o anonimato.
O Gado Bravo teve acesso ao que se passou na primeira sessão, através duma mulher que descobriu que não ama demais, e foi portanto, expulsa desta associação amorosa. Conta-nos a fonte que foi tudo uma grande confusão: "Pensei que tinha ido à U.M.A.R., mas não! Um erro de pesquisa na internet levou-me à peripécia de em vez de UMAR digitar mal e foi para AMAR. Quando lá cheguei qual o meu espanto em constatar que também elas tinham olhos negros mas estavam felizes da vida - trocavam receitas, e faziam testes de sabão da roupa com olhos vendados, além disso ainda combinavam o próximo passeio do ano, que calhava desta vez - um pouco mais longe - a S. Roque." Diz-nos ela ainda em tom de desabafo: "Sei que devo ser uma cabra frígida, mas fartei-me de levar com a frigideira nos olhos, via o meu futuro negro!"
O Gado Bravo valoriza a emancipação desta mulher mas condena a sua expulsão da MADA, porque apesar de ainda não percebermos o que mais se poderá fazer na Associação, é importante contudo, saber qual o melhor produto de limpeza do mercado, e é só com muito amor nos corações que se pode aguentar as provas de sujidade, é preciso amar demais para deixar que alguém nos esfregue um hamburguer na roupa, tal como vemos no bom exemplo das publicidades.
Por fim, o Gado Bravo, entrando na emancipação, deve informar os seus leitores que está a pensar criar também uma associação, a PPK - Pessoas (com) Paciência (aos) Kilos. Aguardamos inscrições.

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