(...)A português, das três áreas testadas, é sobretudo o conhecimento explícito da língua que causa mais problemas: mais de metade de respostas incorrectas ou não dadas. Também é difícil aos alunos expressar opiniões fundamentadas ou compreender informação que não está explícita no texto, muito provavelmente porque obriga ao "raciocínio dedutivo, com recurso a conhecimentos e experiências prévias". Já em 2003 tinha sido assim.
Quanto à expressão escrita, os resultados são melhores mas não passam do razoável. Por exemplo, no que respeita à riqueza do vocabulário, 74% dos alunos conseguem comunicar, embora utilizando palavras simples e com confusões pontuais.
È nas competências relativas à compreensão da leitura e expressão escrita e conhecimento explícito da língua que os alunos mais falham.(...)
Público 11 Maio 2005
2 comentários:
Isso não é de espantar...
No entanto, como já temos vindo a discutir, o ENSINO do português também anda pelas ruas da amargura.
Sim, há programas maus, profes incompetentes e alunos preguiçosos. Nem todos (de tudo o que disse), claro.
Mas não ensinar conjunções (quando devem ser dadas) porque "os termos gramaticais confundem..." e outras pérolas no mesmo estilo... não cultivar o gosto por ler e depois enfiar Garret como primeira obra obrigatória... não cabe na cabeça de NINGUÉm!!!
É verdade. Eu acho preocupante porque esses reflexos já se sentem hoje. Imaginemos amanhã!
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