(...)Estamos assim na presença de uma dialéctica de dois paradigmas absolutamente opostos.
1 - Os que acreditam que a escravatura à droga é um caminho sem saída, defendendo a legalização do seu consumo, incentivando-o mesmo com a criação de "salas de chuto".
2 - Os que, por acreditarem que um indivíduo tem a capacidade de organizar um percurso independente e feliz, apostam decididamente no caminho da recuperação da sua dignidade, reforçando nele a preocupação da reconquista da consciência da autocensura como primeiro passo para a criação da tão almejada auto-estima, só possível com luta e nunca com permissividade.
Se a lei der cobertura a um caminho que na nossa perspectiva é claramente o errado, quais serão os valores que a sociedade aponta para o horizonte de um projecto de vida digno?É nosso entendimento que a lei não pode deixar de ser uma re- ferência de ética, fundamental e constitutiva de uma comunidade coesa e fraterna.
Emanuel Pinto Correia in Diário de Notícias [08.05.2005] a ler.
1 comentário:
Esta não me lembro %|
Miga, já ouviste a música do blog? Não sei ainda dá mas tenta ouvir, hihi.
Enviar um comentário