sexta-feira, 24 de junho de 2005

As coisas sempre foram assim...

Esta é um 'cadinho velhinha, mas traduz a realidade quase à boa velha maneira "parabolástica".

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, sendo rapidamente retirado pelos outros que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

Porque é que se fazem certas coisas?

"É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito "
Albert Einstein

Votos de um excelente fim de semana a todos!

4 comentários:

Viuva Negra disse...

100% de acordo e detesto perconceitos ...

António disse...

As experiências com macacos e outros mamíferos (ou não mamíferos) tem sido preciosos auxiliares no estudo do comportamento.
Quem não conhece o cão do Pavlov?
Jinhos

Cuze disse...

lolol... isso é como tudo na vida!!! lol... "O admirável mundo novo" de Huxley fala precisamente dessa questão: o seguidismo é um problema das sociedades modernas. o pastor até agradece ao ver que o seu rebanho o acompanha e lhe obedece. mas uma sociedade apodrece por dentro com este tipo de comportamentos, que não só são intelectualmente limitantes, como socialmente perigosos. o preconceito é um desses perigos, mas há outros: os jobs for the boys, os lobbies, a religião, etc. bjitos********

João Pacheco de Melo disse...

E..., o maior drama é que, contrariamente aos nossos primos mais peludos - que passado algum tempo até se esquecem da relação/reacção; causa/eveito -, socorrendo-nos da fala da escrita, quase perpectuamos os perconceitos!