terça-feira, 31 de maio de 2005
segunda-feira, 30 de maio de 2005
Novo Post
quinta-feira, 26 de maio de 2005
Celebração
-Sabes, amor, nunca te contei... Mas este homem aqui foi meu namorado durante muito tempo... Desde que nos deixámos, há sete anos atrás, ele nunca mais parou de beber assim, coitado!
- Não digas asneiras, querida!
- Como assim?
- Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo!
terça-feira, 24 de maio de 2005
segunda-feira, 23 de maio de 2005
sábado, 21 de maio de 2005
Lekton
Um novo blog de leitura particularmente dedicado aos autores clássicos.
Inicia actividade com "A República" de Platão.
«Porque as raízes da cultura estão naquelas obras chamadas clássicas, obras cuja mensagem não se esgotou e que permanecem fontes vivas do progresso humano».
quinta-feira, 19 de maio de 2005
Mais um momento Zen
- Roseanne Barr
Por isso é que os pastos andam meios desertos!!!!!
Palavras de noiva brava
Confesso que tenho sentido falta de partilhar convosco estes últimos dias de solteira, mas não há corpinho, nem cabecinha, que dê para tudo. A malta esforça-se, mas estar divida entre mil tarefas e compromissos de trabalho é coisa dura. Garanto-vos que o casamento tem sido a menor das minhas preocupações, apesar dos convites só na semana passada terem sido entregues... (ehehe)
Quanto a esta noiva, está a viver os últimos dias de strek solteiro. Espero que as bravas que me vão acompanhar se estejam a preparar ao mais ínfimo pormenor para tal honra. E nada de chegar tarde à cerimónia, senão não comem... Nem bebem!
Entretanto, já me preparo para levantar voo em direcção ao paraíso. Este sábado é dia de viagem para a melhor ilha do mundo. Ouvi dizer que ela está com tanto medo da festa que já se escondeu debaixo da bruma... Tenho de tentar convencê-la a mostrar-se em todo o seu esplendor aos meus convidados. Acho que é o mínimo que ela pode fazer por quem tanto se esforça a escrever sobre os seus encantos...
Entretanto, bjokas pa manada brava e pos amigos da manada!
terça-feira, 17 de maio de 2005
Tell me the truth about love
O Tell Me The Truth About Love
Some say that love's a little boy,
And some say it's a bird,
Some say it makes the world go round,
And some say that's absurd,
And when I asked the man next-door,
Who looked as if he knew,
His wife got very cross indeed,
And said it wouldn't do.
Does it look like a pair of pajamas,
Or the ham in a temperance hotel?
Does it's odour remind one of llamas,
Or has it a comforting smell?
Is it prickly to touch as a hedge is,
Or soft as eiderdown fluff?
Is it sharp or quite smooth at the edges?
O tell me the truth about love.
Our history books refer to it
In cryptic little notes,
It's quite a common topic on
The Transatlantic boats;
I've found the subject mentioned in
Accounts of suicides,
And even seen it scribbled on
The backs of railway-guides.
Does it howl like a hungry Alsatian,
Or boom like a military band?
Could one give a first-rate imitation
On a saw or a Steinway Grand?
Is its singing at parties a riot?
Does it only like Classical stuff?
Will it stop when one wants to be quiet?
O tell me the truth about love.
I looked inside the summer-house;
it wasn't ever there:
I tried the Thames at Maidenhead,
And Brighton's bracing air.
I don't know what the blackbird sang,
Or what the tulip said;
But it wasn't in the chicken-run,
Or underneath the bed.
Can it pull extraordinary faces?
Is it usually sick on a swing?
Does it spend all it's time at the races,
Or fiddling with pieces of string?
Has it views of it's own about money?
Does it think Patriotism enough?
Are its stories vulgar but funny?
O tell me the truth about love.
When it comes, will it come without warning
Just as I'm picking my nose?
Will it knock on my door in the morning,
Or tread in the bus on my shoes?
Will it come like a change in the weather?
Will its greeting be courteous or rough?
Will it alter my life altogether?
O tell me the truth about love.
W.H. Auden
elBravinha
Há dias, lugares, pessoas, livros e filmes que mudam a nossa vida e a prenda de natal da Li foi o que me levou a apaixonar pelas palavras. Talvez por ter começado assim é que se torna dificil deixar a segurança da poesia anglosaxonica e partir para outras. Apesar de estar a começar a interessar-me por Haikus (poesia japonesa).
Aqui vai em honra do filme da minha juventude e da noiva, + linda de todos os tempos, com certeza!!!! um poema de Walt Whitman:
" O Captain! my Captain! our fearful trip is done, The ship has weather'd every rack,
the prize we sought is won, The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring; But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red, Where on the deck my Captain lies, Fallen cold and dead.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells; Rise up- for you the flag is flung- for
you the bugle trills,
For you bouquets and ribbon'd wreaths- for you the shores
a-crowding,
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head!
It is some dream that on the deck,
You've fallen cold and dead.
My Captain does not answer, his lips are pale and still,
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will,
The ship is anchor'd safe and sound, its voyage closed and done,
From fearful trip the victor ship comes in with object won;
Exult O shores, and ring O bells!
But I with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead".
Piadinha
" Su Wong marries Lee Wong.
The next year the Wongs have a new baby.
The nurse brings over a lovely, healthy, bouncy, but definitely Caucasian, white baby boy.
- "Congratulations" - says the nurse to the new parents.
"Well Mr. Wong, what will you and Mrs. Wong name the baby?"
The puzzled father looks at his new baby boy and says:
- "Well, two Wongs don't make a white, so I think we will name him... Sum Ting Wong".
P.S. esta piada foi contada num espirito de graça e sem qualqer sentimento racista por parte dos autores e qualquer semelhança com acontecimentos ou personagens reais são pura coincidência.
Já agora uma mensagem de aviso aos convidados do casorio que se adivinha - tá frio para caralho!!! se vem de roupa de verão é melhor pensar 2 vezes.Quem avisa amigo é!
segunda-feira, 16 de maio de 2005
Diálogos com os putos de hoje
Pai:Humm...
Filho:Como é o feminino de sexo?
Pai: O quê?
Filho: O feminino de sexo.
Pai: Não tem.
Filho: Sexo não tem feminino?
Pai: Não.
Filho: Só há sexo masculino?
Pai: Sim. Quero dizer, não. Existem dois sexos, masculino e feminino.
Filho: E como é o feminino de sexo?
Pai: Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
Filho: Mas acabaste de dizer que há sexo masculino e feminino.
Pai: O sexo pode ser masculino ou feminino. A palavra sexo é sempre masculina. O sexo é que é masculino ou feminino.
Filho: Não deveria haver a sexa?
Pai: Não.
Filho: Mas porque não?
Pai: Porque não, merda! Desculpa, porque não. Sexo é uma palavra sempre masculina.
Filho: O sexo da mulher é masculino?
Pai: Sim. Não, não! O sexo da mulher é feminino.
Filho: E como é o feminino?
Pai: É sexo também. Igual ao do homem.
Filho: O sexo da mulher é igual ao do homem?
Pai: Sim. Ai... ! Olha... Há sexo masculino e feminino. Certo?
Filho: Sim.
Pai: Mas são duas coisas diferentes.
Filho: Certo, ok. Mas então qual é o feminino de sexo?
Pai: É igual ao masculino, filho!
Filho: Mas não são coisas diferentes?
Pai: Não! Ou melhor, sim! A palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não a palavra.
Filho: Então, não muda o sexo. É sempre masculino.
Pai: A palavra é masculina.
Filho: Não. "A palavra" é feminino. Se fosse masculino, seria "o palavro".
Pai: Epá... Vai brincar...
O puto vai, obediente, e entra a mãe.
Pai: Temos de vigiar este miúdo, Maria.
Mãe: Porquê?
Pai: Só pensa em Gramática!
sexta-feira, 13 de maio de 2005
Ìndios
quarta-feira, 11 de maio de 2005
Optimismo irrealista? [Sobre a Sida]
Público 11 Maio 2005
Preocupante?
terça-feira, 10 de maio de 2005
A musiqueta
... fui aqui, por sugestão da Viúva Negra, ver qual era a musiqueta do meu dia de nascimento. Deixo aos curiosos a sugestão.
A minha: Queen - "Bohemian Rhapsody"
domingo, 8 de maio de 2005
Caos e Esplendor
Droga
Emanuel Pinto Correia in Diário de Notícias [08.05.2005] a ler.
TIPOS DE HOMEM SEGUNDO AS MULHERES INFORMÁTICAS
HOMEM INTERNET: - É preciso pagar para lhe ter acesso.
HOMEM SERVIDOR: - Está sempre ocupado quando necessitas dele.
HOMEM WINDOWS: - Sabes que tem falhas, mas não podes viver sem ele.
HOMEM POWERPOINT: - Ideal para ser apresentado em festas e convenções.
HOMEM EXCEL: - Dizem que faz muitas coisas mas geralmente só o utilizamos para as quatro operações básicas.
HOMEM WORD : - Tem sempre uma surpresa reservada para ti e não existe, ninguém no mundo o compreende inteiramente.
HOMEM D.O.S.: - Todas o possuíram um dia, mas ninguém mais o quer agora.
HOMEM BACKUP: - Julgas que tem o suficiente, mas na hora do "vamos a ver" há sempre algo que falta.
HOMEM SCAN DISC: - Sabemos que é bom e que só quer ajudar, mas no fundo não sabe nada do que está a fazer.
HOMEM SCREENSAVER: - Não serve para nada, mas diverte-nos.
HOMEM PAINTBRUSH: - Puro adobe e nada de substância.
HOMEM RAM: - Aquele que esquece tudo logo que se desliga.
HOMEM DISCO RÍGIDO: - Lembra-se sempre de tudo.
HOMEM RATO: - Só funciona quando é arrastado.
HOMEM MULTIMÉDIA: - Faz tudo parecer bonito.
HOMEM UTILIZADOR: - Nunca faz nada bem e passa a vida a fazer perguntas.
HOMEM E-MAIL: - Em cada dez coisas que diz, nove são parvoíces.
(Eu, que não sou uma informática, fartei-me de aprender... e de rir! ) ... Smile! :)
sábado, 7 de maio de 2005
Tolerância
Vasco Pinto de Magalhães, in Não Há Soluções, Há Caminhos
(Quando não há muito tempo sai uma citaçãozinha e 'tá bem bom)
quinta-feira, 5 de maio de 2005
A Opereta do Hospital do Algarve
A polémica em torno da construção hospital central do Algarve, que num minuto vai avançar e no minuto seguinte já não vai, ou vice-versa, é um exemplo do pior que se pode ver na nossa moderna democracia. Sócrates prometeu o hospital em campanha eleitoral. Correia de Campos anunciou publicamente que a construção não avançava. A população protestou, liderada pelo social-democrata Macário Correia, e logo Sócrates se apressou a dizer que o avanço do hospital nunca esteve em questão, só os estudos é que não foram feitos pelo anterior Governo, por isso a construção vai demorar um pouco mais...
Com sorte, só na próxima legislatura, se os algarvios deixarem o assunto morrer. Ou talvez até avance nesta, se for a única forma de calar o autarca da oposição, independentemente do ministro entendido em saúde desaconselhar. Se calhar, Correia de Campos até se demite por causa disto. Mas não sejamos ingénuos! Isso seria o fim da telenovela, que assim mais pareceria venuzuelana do que portuguesa.
O mais provável, é que novos capítulos se estejam a preparar. Quer-me parecer que nenhum dos lados vai abdicar de fazer render o peixe enquanto puder e os telejornais ajudarem. Certo, certo, é que se adivinham intrigas da mais baixas, mentiras das mais sedutoras e grandes divisões. O cenário ideal para entrarem em acção os “Fantasmas da Opereta”, primorosamente descritos por Paulo Baldaia, num artigo do Diário de Notícias publicado a 16 de Abril.
Nesse artigo, o editor executivo do DN, especialista em assuntos de política, dizia que “vivemos num país assombrado”, onde a política é feita “num jogo de sombras em que manda menos quem aparece e mais quem está escondido”. Resta saber quem é o fantasma que vai dominar esta opereta/telenovela, recheada de actores de série B, cantores desafinados e maestros sem ouvido. O sucesso na bilheteira é que já está garantido. Como em qualquer opereta de qualidade duvidosa, devidamente anunciada pela televisão!
quarta-feira, 4 de maio de 2005
«A Senhora dos Açores»
A verdade é que Romana Petri ficou obcecada pelos Açores quando leu “A Mulher de Porto Pim” – esse grande pequeno livro de António Tabucchi – e não descansou enquanto não veio conhecer as ilhas. De uma longa temporada passada na ilha do Pico, nasceu um livro, a que chamou “A Senhora dos Açores” e que a crítica italiana distinguiu com o Prémio Grinzane Cavour.
«No dia anterior não tinha reparado, talvez devido ao mau tempo, mas agora, que fazia sol, vi uma paisagem de rara beleza, parecia uma terra do fogo que por brincadeira tinham posto a flutuar no oceano.» Expressões como esta multiplicam-se na obra da autora, que entre nós está publicada pela editora Cavalo de Ferro, que fez o favor de a revelar a Portugal. A tradução do livro para português não é perfeita (chama angélica à espirituosa angelica e chama-rita à nossa tradicional chamarrita), mas isso é de somenos importância perante a descrição que a obra faz das vivências profundas do Pico, onde as pessoas «vivem no tempo de uma paz que nunca existiu». É uma viagem a um outro mundo, que quase nos esquecemos que ainda existe.
Recomendo «A Senhora dos Açores» especialmente a quem não tem medo de fantasmas, nem tão pouco da alma humana. Neste livro, a solidão tem o peso que a lava lhe dá.
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Bem vindas amigas.