«O presidente do Governo açoriano afirmou que o endividamento da região constitui um "instrumento ao serviço do desenvolvimento" das ilhas, uma interpretação que admitiu ser diferente da do Tribunal de Contas.
"Este é um exemplo de como é possível ter uma opinião diferente da do Tribunal de Contas, sem cultivar a ilegalidade, nem uma rebelião em relação às directrizes que devemos acatar em matérias que são estritamente legais", salientou Carlos César, durante o plenário da Assembleia Regional.
Na discussão parlamentar sobre da Conta da Região referente a 2003, o presidente do executivo açoriano considerou que o endividamento, directo e indirecto, representa um instrumento com a finalidade de desenvolver as ilhas.
"Em todas as administrações, em todas as autarquias, em todos os países e a todos os níveis, fazem-se endividamentos por este mundo fora. Só não tem endividamento quem é caloteiro ou não tem capacidade para se endividar", sublinhou.»
in Lusa
Perante tão brilhante exemplo do nosso governante máximo, que mais pode o povo fazer senão correr ao banco para pedir mais um créditozinho. Afinal, ninguém gosta de ser chamado de caloteiro, nem tão pouco de pobretanas.
Com sorte, o crédito vai dar para pagar as férias do ano passado e as do próximo, deixando uns tostõeszinhos para pagar os juros do cartão de crédito...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006
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4 comentários:
é bonito, não é?
um excelente conselho.
é um verdadeiro festival de loucura. ou dívidas ou subsídios.
:P
Nem mais, o pópó novo já vem a caminho, espero que me fiem na bomba.
Já chegou a esse ponto? De facto, já ninguém tem vergonha na cara!!!!
«vergonha na cara» hoje em dia é sinónimo de ser meio tolo, timido ou nao ter opinião.
é coisa de gente retardada pá ;)
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