Outro caso recente é o da guerra entre os semanários aquando do lançamento do novo jornal "Sol". O semanário estreante tinha que provar o que valia e lançou-se com força na publicidade, divulgando o seu produto nos media e em Outdoors, mas sem brindes. Já o "Expresso", apesar de ter créditos reconhecidos por todos, não ficou a dormir à sombra da bananeira, e avançou com a oferta de filmes grátis.
Escusado será dizer que os filmes é que ganharam a primeira batalha. Naquelas oito semanas ninguém foi comprar o "Expresso" pela qualidade do produto, nem tão pouco por já ser leitor fidelizado. Comprar o jornal naqueles sábados foi tarefa para madrugadores, porque por volta das 9h30 o jornal estava esgotado na maior parte das bancas do país.
Com os seus objectivos cumpridos, o dinossauro "Expresso" acabou ainda por dar uma mãozinha ao novo "Sol", porque os leitores fiéis que chegaram mais tarde às bancas acabaram por comprar o novo semanário porque o seu já tinha desaparecido. Se trocaram de vez ou não, isso só o futuro dos números o dirá. Mas, para já, o marketing venceu a publicidade.
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2 comentários:
É como as pessoas.
E nós, que campanha temos para oferecer? hihi.
Hoje deu-me para isto.
Por aqui é a campanha do fecho. Antes era à boca pequena. Agora já se diz alto e bom som que o Correio da Horta vai fechar (jornal, tipografia, livraria e tudo!).
Continuo a dizer, em vez dos actuais 3, antes tivessemos apenas 1 e bom. Utopia?
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