sexta-feira, 16 de setembro de 2005

Flagrantes da vida real

Era uma vez quatro funcionários chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria.
Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim Toda-a-Gente culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.

Sessões de 24h em qualquer casa perto de si. :)

5 comentários:

Caiê disse...

Excelente, excelente!
funciona em qualquer lugar, qualquer língua... 5 estrelas!

António disse...

Muito bem esgalhada, Rosa!
Não foste tu quem inventou, pois não?
Não é que não te veja com capacidade para isso, mas palpita-me que foi outrém.
(reparas-te? "outrém", pois claro, não é domingo? então é o dia de usar palavras caras)
Já cá não vinha à uns tempos.
Mas tenho visitado e comentado muito a nossa amiga "canadiana".
Beijinhos

Anónimo disse...

Ora aí está uma sintética e esclarecedora maneira de definir como funciona o nosso (e de outros) funcionalismo público. Bem esgalhado, sim senhor!

RD disse...

ahahahha!

está boa não está? não fui eu não António, encontrei isso algures sem nome e cacei logo.

ora viva velho da montanha! :)

Anónimo disse...

Gosteeeeeiiiii.